quarta-feira, 26 de março de 2008

PAÍS DEVE CONTER "TENTAÇÕES ECONÔMICAS" NA AMAZÔNIA, DIZ NOBEL

O vencedor do prêmio Nobel da Paz Rajendra Pachauri alerta que o Brasil não pode sucumbir às "tentações econômicas" na defesa do meio ambiente e pede que políticas mais fortes de proteção da floresta Amazônica sejam adotadas. Ainda assim, Pachauri, que defende uma redução da dependência do mundo em relação ao petróleo, deixa claro que a expansão do etanol e a proteção da floresta "não são questões incompatíveis".

Nos últimos meses, uma série de ativistas europeus e governos lançaram ataques contra a forma pela qual os combustíveis são produzidos. Os europeus criarão até mesmo um selo ambiental para garantir que o etanol importado não será produzido em regiões de alta biodiversidade.

No domingo (23) para marcar o dia internacional da meteorologia, Pachauri evitou indicar os biocombustíveis como uma ameaça necessária ao desmatamento. "Quem é que disse que a produção de etanol e a conservação da floresta são coisas incompatíveis , questionou. "Eu não acredito que o sejam", disse, alegando que precisaria estudar mais a questão.

Pachauri não deu exemplos concretos de quais seriam as "tentações" que o Brasil estaria sofrendo. Mas os assessores da Organização Meteorológica Mundial explicaram mais tarde que o temor é de que o Brasil, em pleno crescimento econômico, privilegie projetos de infra-estrutura e produção aos planos de conservação.

Nos anos 80, a crise da dívida externa no Brasil fez com que houvesse uma expansão da fronteira agrícola na Amazônia para o pasto e exportação de carne, alertou Pachauri, que preside o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

O prêmio Nobel ainda apontou que a responsabilidade de preservar a Amazônia não deveria ser deixada somente ao Brasil. "Trata-se de uma responsabilidade coletiva", afirmou. Ele afirmou que ainda espera que a comunidade internacional chegue a um acordo internacional para impedir o desmatamento em várias partes do mundo. "Existem países interessados em ajudar, como a Noruega que doou US$ 500 milhões aos esforços nesse sentido", afirmou.
FONTE:Estadão Online

CARBONO E PLANTAÇÕES DE SOJA

Alto nível de CO2 deixa soja vulnerável a insetos, diz estudo

Colheitas de soja ficam mais vulneráveis ao ataque de insetos quanto mais alta for a concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, revela um estudo feito pela Universidade americana de Illinois.

Pés de soja submetidos a altos níveis de CO2 não apenas produzem mais carboidratos - que atraem mais insetos - como perdem a capacidade de sintetizar uma substância química que atua como um mecanismo de defesa natural contra os predadores, segundo os cientistas.

O experimento, publicado na edição online da revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, utilizou instalações que permitem expor as plantas de soja a diferentes níveis de CO2 e ozônio sem isolar a plantação de outras influências, como chuva, luz solar e insetos.

Os cientistas sabiam que altos níveis de CO2 aceleram a fotossíntese e elevam a proporção de carboidratos em relação ao nitrogênio nos pés de soja. Por isso, eles já esperavam comprovar que os insetos devorariam mais plantas submetidas a CO2 para conseguir alcançar o nível de nitrogênio de que eles precisam.

No experimento prático, entretanto, os resultados não apenas demonstraram a validade desta hipótese, como exibiram um efeito diferente: os insetos atraídos para as plantas submetidas a altos níveis de CO2 viviam mais e se reproduziam com mais facilidade.

Para comprovar que este efeito não se deveu simplesmente ao aumento do carboidrato nas plantas, eles repetiram o experimento mantendo o nível alto de açúcares nos pés de soja, mas baixando o nível de CO2 a que eles eram submetidos. Os prejuízos causados por insetos não foram tão grandes como no primeiro caso.

"O que descobrimos é que as folhas submetidas a altos níveis de CO2 perdem sua capacidade de produzir ácido jasmônico (uma substância que dificulta a digestão das folhas soja pelos insetos)", disse um dos cientistas, Evan DeLucia.

"As folhas já não estão protegidas adequadamente, e todo o sistema de defesa é posto abaixo."

CO2 - A pesquisa é divulgada no momento em que líderes mundiais se unem à comunidade científica para discutir como conter a concentração atmosférica de CO2 para frear o aquecimento global.

Algumas previsões consideradas pelos cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), da ONU, estimam que a concentração pode saltar de cerca de 380 partes por milhão (ppm) atualmente para 550 ppm até 2050.

Para se ter uma idéia, a concentração era de 280 ppm nos 600 mil anos anteriores à Revolução Industrial, no século 18.

Ecologistas acusam produtores de soja no Brasil e nos Estados Unidos de piorar o cenário, destruindo mata nativa e gerando gases que causam o efeito estufa.

Os cientistas americanos vão agora analisar se o aumento da vulnerabilidade a insetos pode ser verificado em outras plantas expostas a altos níveis de CO2. (Estadão Online)

terça-feira, 25 de março de 2008

Dia Mundial da Água faz alerta sobre saneamento básico

Brasília, 19/03/2008 - Comemorado anualmente no dia 22 de março, o Dia Mundial da Água dará enfoque especial em 2008 ao saneamento básico, recurso inexistente hoje na vida de 2,6 bilhões de pessoas em todo mundo. No Brasil, o dia será celebrado no dia 28, em Manaus, em um grande evento organizado pela Agência Nacional das Águas (ANA) em parceria com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU). A data é lembrada este ano dentro do contexto do Ano Internacional de Saneamento da ONU.

Segundo o Diretor-Geral da UNESCO, Koichiro Matsuura, o total de pessoas no planeta que não contam com infra-estrutura básica de saneamento representa metade da população do mundo em desenvolvimento. Em pronunciamento sobre a data, ele lembrou que o Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) de 2007 estima que 1,6 bilhão de pessoas precisam ter acesso a saneamento de melhor qualidade durante o período de 2005 a 2015 para que a meta dos ODM em saneamento seja atingida. Matsuura também destacou que o progresso em relação à meta de diminuir pela metade a proporção da população sem acesso a água potável e a saneamento básico "tem sido lento e desequilibrado". E alertou: "se as tendências presentes desde 1990 continuarem, é provável que o mundo erre o alvo em quase 600 milhões de pessoas."

No Brasil, segundo a ANA, pouco mais da metade (54%) dos domicílios conta com coleta de esgotos. As regiões hidrográficas com maiores coberturas - Paraná e Atlântico Sudeste - não alcançam o índice de 70%. Mais grave é a situação na região do rio Parnaíba, com apenas 4% de coleta de esgoto. Ainda segundo a agência, os esgotos domésticos estão na lista dos principais problemas observados em todas as regiões hidrográficas do País, comprometendo a qualidade das águas brasileiras.

Mensagem do Sr. Koichiro Matsuura, Diretor-Geral da UNESCO, por ocasião do Dia Mundial da Água: Saneamento, 22 de março de 2008
Este ano, dentro do contexto do Ano Internacional de Saneamento da ONU, o Dia Mundial da Água se concentra no tema de Saneamento. Eu gostaria de aproveitar esta oportunidade para renovar o compromisso da UNESCO em promover a ciência e o conhecimento para o uso sustentável dos recursos de água doce do mundo e reiterar a crucial importância de fornecer água potável segura e saneamento para todos.

Um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade é o de melhorar o bem-estar das 2,6 bilhões de pessoas - que contabilizam a metade da população do mundo em desenvolvimento - que não têm acesso a saneamento básico. Mesmo com crescentes taxas de cobertura de saneamento no mundo e esforços significativos de governos e a comunidade internacional, o progresso em relação à meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), de diminuir pela metade a proporção da população sem acesso sustentável a água potável segura e a saneamento básico, tem sido lento e desequilibrado. De acordo com o Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio de 2007, estima-se que 1,6 bilhão de pessoas precisam adquirir acesso a saneamento de melhor qualidade durante o período 2005-2015 para que a meta dos ODM em saneamento seja atingida. Se as tendências presentes desde 1990 continuarem, é provável que o mundo erre o alvo em quase 600 milhões de pessoas.

Acesso a serviços de saneamento básico e a água potável segura é um pré-requisito para atingir os ODM em pobreza, saúde, gênero e sustentabilidade ambiental. O saneamento de melhor qualidade terá um impacto benéfico na saúde humana, como também no meio-ambiente. Os benefícios primários da prestação de serviços de saneamento incluem uma saúde pública aperfeiçoada, uma redução significativa de doenças oriundas da água, a extinção de suas rotas de transmissão e, por meio disso, a prevenção de óbitos prematuros de milhões de pessoas. Um saneamento de melhor qualidade também resulta em um aperfeiçoamento do desenvolvimento humano, dignidade, privacidade e segurança, em especial de mulheres e meninas, e um grande avanço em igualdade de gênero.

Os benefícios ambientais do saneamento são muitas vezes negligenciados. A descarga direta de grandes quantidades de água residual e de resíduos humanos não tratados apresenta uma grande ameaça à saúde e ao funcionamento de ecossistemas aquáticos. Uma melhor gestão de água residual e saneamento representarão enormes benefícios para a proteção de recursos hídricos da poluição por patogênicos e outras substâncias contaminantes.

Existe hoje uma necessidade urgente de lidar com a questão do saneamento de uma maneira sustentável, que envolva as partes interessadas e, o mais importante, governos, comunidades, domicílios e investidores locais. Um avanço significativo foi atingido por tecnologias de saneamento de baixo custo, superando a barreira tecnológica que foi considerada, no passado, a causa principal do lento progresso em assegurar saneamento para todos. Popularizar o saneamento em nível nacional e priorizá-lo em políticas e estratégias públicas é um ponto de partida para acelerar o progresso. Parcerias internacionais fortalecidas ajudarão a alavancar investimentos e fornecerão novas opções tecnológicas.

Através de seus programas e atividades relacionadas à água, a UNESCO está contribuindo ativamente para que o ODM em água e saneamento seja alcançado. O Programa Hidrológico Internacional da UNESCO considera a questão de saneamento dentro de um contexto mais amplo de gestão sustentável de água urbana, adotando uma abordagem holística na gestão do ciclo de água urbano e explorando as implicações de novas abordagens de saneamento. A Organização apóia pesquisa e capacitação nos campos de saneamento por meio de atividades de pós-graduação e de programas de treinamento no UNESCO - IHE Instituto para a Educação sobre Água.

Dentro do marco do Ano Internacional de Saneamento, a UNESCO reafirma o seu compromisso em fortalecer esforços para lidar com problemas relacionados a saneamento e água por meio da promoção, da divulgação e do compartilhamento de conhecimento e de informações, desenvolvendo capacidades humanas e institucionais. Em apoio a iniciativas da ONU, como a UN-Water, o Dia Mundial da Água e o Ano Internacional do Saneamento, a UNESCO se encontra preparada para fortalecer a colaboração com Estados-membros e com a comunidade internacional em campos relacionados ao saneamento. No Dia Mundial da Água, eu gostaria de convocar todos aqueles envolvidos para trabalharmos juntos, para que as metas vitais dos ODM, em relação à água e saneamento sejam alcançadas. Estou convicto de que um maior progresso em saneamento só poderá ser alcançado através de ações fortemente comprometidas e harmonizadas de todas as partes envolvidas, em todos os níveis.

sábado, 22 de março de 2008

Água

Rio - Planeta Terra, 2050. Neste ano, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), 4 bilhões de pessoas sofrerão com a falta de água, e dois terços da população poderá enfrentar a escassez total. Mudanças climáticas, poluição, falta de investimento em recursos hídricos e desperdício são alguns dos fatores que ameaçam a sobrevivência da humanidade. Diante desse quadro alarmante, o desafio será: como preservar esse bem tão precioso?

No último século, o consumo de água no Brasil tem crescido a um ritmo mais de doze vezes superior ao da população mundial, segundo a agência da ONU para agricultura e alimentação (FAO). Maior detentor de água do mundo, o País tem cerca de 15% de todo o estoque do planeta.

Entretanto, várias regiões já enfrentam problemas de abastecimento, principalmente os estados da região Norte e Nordeste. Mas nada se compara aos niveis críticos de recursos hídricos em países como África do Sul, Egito, Índia, Iraque, Israel, Jordânia, Líbano, Haiti, Turquia e Paquistão.

No ano de 2008, o Dia Mundial da Água dá atenção especial ao saneamento. A Organização Mundial de Saúde (OMS) antecipou na última quinta-feira parte de relatório que será divulgado no final do ano, no qual mostra que 2.6 bilhões de pessoas vivem sem acesso a um banheiro em suas casas e são vulneráveis a doenças causadas pelo mau tratamento da água. Só a diarréia mata dois milhões por ano, a maioria crianças até cinco anos.

No Brasil, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), somente 20% dos municípios fazem coleta de esgoto e o índice de tratamento gira em torno de 20% com eficiência discutível. Isso significa que todos os dejetos domésticos não tratados, ou com baixo índice de descontaminação, vão parar nos rios, córregos e outros mananciais de onde é retirada a água que abastece a população.

"A distribuição de água doce e tratada no mundo não é eficiente. Fora que, há muito desperdício, crescimento desordenado, desmatamento. Aqui no Brasil, por exemplo, infelizmente nos tornamos especialistas em transformar água em esgoto", observa o biólogo Mário Moscatelli.

Para o engenheiro Paulo Costa, especialista em uso racional da água, o grande problema não é o saneamento. "Para cada 100 mihões de dólares investidos em saneamento básico, se economiza 300 milhões na saúde. Isso está sendo feito tardiamente. Principalmente, nas camadas mais pobres. O grande problema é a falta de um programa nacional de racionalização de consumo de água, que já foi instituido em outros países e nunca é aplicado aqui", diz.

Na opinião do secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos Minc, conscientização da população é fundamental. "Não dá para fazer dos rios, lagoas e mares depósitos de lixo, jogando garrafas pet, pneus, sacos plásticos, materiais que demoram anos para se decompor, causando a mortandade de peixes. Somente no Rio de Janeiro, são centenas de toneladas jogadas diariamente, o que torna a qualidade de nossas águas muito ruim e um foco de contaminação de doenças. É preciso entender que água é vida. É um bem insubstituível", declara.

O biólogo Mário Moscatelli faz coro. "Não podemos ficar parados diante dessa situação. Temos que ir à guerra. Mas é uma guerra pelo futuro dos nossos filhos, de outras gerações, através de um consumo consciente. Temos que tomar conta do planeta, que é nosso único lugar para morar. Estamos num trem bala desgovernado e ainda não demos conta".

Populações mais pobres serão as maiores vítimas

A escassez de água provocada pelo aquecimento global vai afetar os cultivos agrícolas e a segurança alimentar das populações mais pobres do mundo a partir de 2020. A previsão consta da segunda parte do relatório Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) das Nações Unidas (ONU), divulgado em 2007 e amplamente debatido. Segundo os cientistas, as populações mais pobres do mundo serão as mais afetadas pelo aquecimento global.

De acordo com o estudo, a África está entre os continentes mais vulneráveis do mundo. Segundo as previsões dos cientistas, haverá falta de água nessa região, o que vai afetar entre 75 e 250 milhões de pessoas. Na Ásia, que também será atingida pela escassez de água, esse número sobe para 1 bilhão. A diminuição dos recursos hídricos também deve provocar problemas de irrigação nas lavouras e, conseqüentemente, redução na produção de alimentos.

Ainda segundo o relatório, o derretimento das geleiras de montanhas como o Himalaia vai provocar o aumento de inundações e enchentes, provocando grande número de mortes por doenças, como a cólera, em vários países da Ásia.

terça-feira, 11 de março de 2008

Mudança climática pode desencadear conflitos, diz UE

Um relatório elaborado pelos dois líderes da diplomacia da União Européia afirma que a mudança climática poderá desencadear, na próxima década, uma série de conflitos globais e causar uma onda de migração.
Escrito pelo Alto Representante da União Européia, Javier Solana, e pela comissária de Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, o documento servirá de base para um debate sobre possíveis medidas para combater o aquecimento global, o principal assunto da cúpula de chefes de Estado europeus que será realizada nesta semana em Bruxelas.
Ao longo de sete páginas, Solana e Ferrero-Waldner afirmam que há uma tendência de aumento de tensões entre os países mais pobres, que sofrerão com maior intensidade as conseqüências do aquecimento global, e os mais ricos, acusados de serem os maiores causadores das mudanças climáticas.
O relatório também prevê conflitos entre a Rússia e o Ocidente em torno dos recursos minerais do Ártico, com conseqüências que poderiam colocar em risco "a estabilidade internacional e os interesses europeus".
"O rápido degelo das calotas polares, em particular no Ártico, está abrindo novas rotas marítimas e de comércio internacional", diz o documento. "O acesso mais fácil aos enormes recursos de hidrocarboneto do Ártico está mudando a dinâmica geoestratégica da região."
Por isso, os líderes europeus propõem que a União Européia elabore uma política específica para o Ártico.
Migração - Segundo o relatório, na próxima década, a União Européia poderá enfrentar uma avalanche de "milhões de imigrantes ambientais, com a mudança climática como principal causa desse fenômeno".
Os "refugiados do clima" chegarão à Europa fugindo da falta de água e de suas conseqüências na África Central e no Oriente Médio.
"É praticamente certo que as tensões em torno do acesso à água se intensificarão na região, levando a maior instabilidade política, com implicações negativas para a segurança energética da Europa", diz o relatório.
Só em Israel, a disponibilidade de água potável deverá diminuir em 60% durante este século.
Iraque, Síria, Arábia Saudita e Turquia serão castigados pela redução das terras cultiváveis causada por secas intensas, o que poderia intensificar tensões já existentes e gerar uma série de conflitos internos, como o que assola atualmente a região de Darfur, no Sudão.
Até 2050, a África perderia três quartos de suas terras aráveis devido ao aumento do nível do mar e à salinização. O problema poderia afetar cerca de 5 milhões de pessoas que vivem no delta do rio Nilo e cuja economia depende da agricultura.
"A mudança climática é um multiplicador de riscos que exacerba tendências, tensões e instabilidades já existentes", afirma o relatório.
Para a União Européia, o problema é que esses fatores "incluem riscos políticos e de segurança que afetam diretamente os interesses europeus".
Estratégia - Será a primeira vez que um documento desse tipo vai ser debatido pela União Européia em uma cúpula de chefes de Estado.
Solana e Ferrero-Waldner querem que o bloco comece a levar em consideração a mudança climática ao elaborar as políticas européias de Relações Exteriores e Segurança.
Eles argumentam que alguns dos países mais afetados já estão pedindo que o fenômeno seja reconhecido internacionalmente como razão para justificar a imigração, como se faz atualmente em casos de asilo político ou de refugiados de guerra.
De acordo com um rascunho das conclusões que deverão ser adotadas na cúpula desta semana, os chefes de Estado europeus se comprometerão a tomar as "ações apropriadas" até o fim deste ano.
Fonte: Ambiente Brasil(Folha Online)

segunda-feira, 10 de março de 2008

Tromba D´agua

A Tromba D´agua é um fenômeno que ocorre em regiões serranas e que consiste na velocidade do rio aumentar rapidamente assim também como o volume de água. Esse fenômeno ocorre principalmente no verão e é causado por fortes chuvas nas cabeceiras e nascentes dos rios.
O forte volume de chuva na cabeceira dos rios desce em enxurrada pelo leito levando com ele paus, pedras e tudo mais que esta imóvel com o volume de água normal. Com o aumento do volume e força da água podem grandes árvores serem derrubadas como também grandes pedras descerem rio abaixo.
A dica para freqüentadores de cachoeiras e rios é procurar centros locais de atendimento ao turista e ou órgão correlato, buscar informações sobre o clima e possibilidade de chuvas naquela região no período em que estiver na mata ou no leito dos rios.
Atentar para mudanças na água que ficará turva e mais agitada em caso de chuva forte nas cabeceiras. Ao perceber tais mudanças o turista de forma nenhuma deve descer o rio, deve buscar refúgio lateral nas margens, devendo este se afastar ao máximo da margem.
Acidentes com danos a vida humana acontecem corriqueiramente quando nas partes baixas dos rios o sol esta forte e o céu aberto e nas cabeceiras estão ocorrendo as chamadas chuvas de verão.

Autor: Arthur Lopes Ribeiro Filho

quinta-feira, 6 de março de 2008

ECOTURISMO

O ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem estar das populações envolvidas.

Pela riqueza de ecossistemas e de biodiversidade, o Brasil é um país privilegiado para a exploração dessa atividade. Segundo a Embratur, foram identificados 96 pólos de ecoturismo, dividos nas 5 regiões brasileiras. Além de apreciar a natureza o ecoturista pode também praticar os eco-esportes que cada localidade permite praticar.

terça-feira, 4 de março de 2008

A importância da Comunicação Socioambiental nas Obras de Infra-estrutura

PETROBRAS PATROCINA O EVENTO, QUE REUNIRÁ OS PRINCIPAIS ESPECIALISTAS DO
PAÍS NAS ÁREAS DE MEIO AMBIENTE, SUSTENTABILIDADE, RESPONSABILIDADE
SOCIOAMBIENTAL, COMUNICAÇÃO, ENGENHARIA , DIREITO AMBIENTAL E
INFRA-ESTRUTURA.

04/03/08
O crescimento econômico do Brasil passa pela questão da infra-estrutura.
Neste contexto, a comunicação sócio-ambiental é a ferramenta mais
estratégica para as empresas de infra-estrutura, que têm como objetivo
atuar de forma sustentável, contribuindo para o crescimento e a
prosperidade do País. Este é um dos assuntos que serão discutidos
durante
o IV Congresso Mineiro de Comunicação Socioambiental. O evento, que
acontece pelo quarto ano consecutivo na capital mineira, vai repetir o
feito das suas edições anteriores, que já reuniram mais de 500 pessoas.

O IV Congresso Mineiro de Comunicação Ambiental tem o patrocínio da
Petrobras. Durante os dias 13 e 14 de março, cerca de dez especialistas
vão apresentar palestras divididas em quatro painéis. São eles: A
RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL;
PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA: UMA CONVIVÊNCIA DE LONGO PRAZO; A
COMUNICAÇÃO
SOCIOAMBIENTAL E SUAS FERRAMENTAS e CASES DE COMUNICAÇÃO DO ESTADO DE
MINAS GERAIS. Entre os profissionais de destaque no evento, estão o
Advogado e professor de Direito Ambiental, Luiz Carlos Aceti Jr e os
jornalistas Beth Fernandes e Eloi Zanetti. Estudantes e profissionais de
ONGS têm desconto especial na inscrição.

O Congresso será realizado no prédio Edifício Mirafiori, na unidade de
Pós
Graduação do SENAC Minas, localizado a Rua Guajajaras 40 - 16º andar..
As
inscrições para o IV Congresso Mineiro de Comunicação Ambiental estão
sendo feitas pelo telefone (11) 5084-0030 e/ou pelo site
www.ambienteglobal.com.br.

Ficha Técnica:

Evento: IV Congresso Mineiro de Comunicação Ambiental
Data: 13 e 14 de março de 2008
Local: Senac - Edifício Mirafiori, na unidade de Pós Graduação do SENAC
Minas, localizado a Rua Guajajaras 40 - 16º andar - Centro - Belo
Horizonte - MG
Realização: Ambiente Global
Patrocínio: Petrobras
Apoio: Maxpress, Intercom, Cebds - Conselho Empresarial Brasileiro para
o
Desenvolvimento Sustentável, ABRP - Associação Brasileira de Relações
Públicas, Abracom - Associação Brasileira das Agências de Comunicação ,
Apimec - Associação dos Analistas, Profissionais de Investimento do
Mercado de Capitais, Vale Verde, Pessoa Comunicação, Valor Social,
Mercado
Ambiental e Governo de Minas Gerais.

Contato para inscrição: (11) 5084-0030 e www.ambienteglobal.com.br